segunda-feira, 30 de junho de 2008

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Iraque registra em junho queda de 10% no número de mortos






30/06/2008 - 16h27 - Atualizado em 30/06/2008 - 16h44


Pelo menos 509 iraquianos morreram pela violência no Iraque, durante o mês de Junho, número cerca de 10% abaixo do registrado em maio, de acordo com cálculos oficiais aos quais a AFP teve acesso nesta segunda-feira (30).
As cifras dos ministérios iraquianos do Interior, da Defesa e da Saúde apontam 448 civis mortos em atos de violência, junto com 40 policiais e 21 soldados, totalizando 509 vítimas fatais.
O número de feridos no Iraque, em Junho, foi de 843 pessoas.
Hoje, quatro juízes iraquianos foram alvo de atentados com bomba em bairros xiitas de Bagdá, e dois deles ficaram feridos, dias depois do assassinato, em plena luz do dia, de um juiz da Corte Suprema, relatou à AFP uma fonte do Ministério do Interior.
Nesta segunda de manhã, as casas de dois juízes - Alaa Hussein Saleh e Ali Al Alaf - foram alvo de duas bombas. Os magistrados, que trabalham na Corte de Apelações e moram no leste e sudeste de Bagdá, bairros maioritariamente xiitas, saíram ilesos.
Em Sadr City, bastião do líder radical xiita Moqtada al-Sadr no nordeste da capital, o juiz Ghanim Abdallah Al Shemari ficou ferido, assim como sua mulher e sua filha, na explosão de uma bomba colocada no jardim de sua casa.
Um quarto juiz, cuja identidade não foi revelada pelo Ministério, ficou ferido por uma bomba instalada em seu veículo, em um bairro misto do norte de Bagdá.
Na quinta-feira passada, o juiz Kamel al Showaili, também da Corte Suprema, foi abatido por homens armados quando voltava sozinho para sua casa, no bairro de Talbiyah, no norte de Sadr City.
Al Showaili era responsável por todos os casos criminais no leste de Bagdá, o que fazia dele um dos mais importantes magistrados do país.
Em 14 de Janeiro, um outro juiz da Corte Suprema já havia sido assassinado em Bagdá por indivíduos armados.
Desde o início da violência no Iraque, juristas, professores e médicos têm sido vítimas constantes de atentados.




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Pesquisa retarda doença do envelhecimento em ratos








30/06/2008 - 16h41 - Atualizado em 30/06/2008 - 16h45




Cientistas espanhóis e franceses dizem ter criado um tratamento que pode aumentar em 80% a longevidade de ratos que sofrem de progeria (doença que causa envelhecimento precoce e acelerado).
Segundo os pesquisadores, o tratamento será testado em humanos imediatamente como possível terapia para pessoas que vivem com a síndrome e poderá ajudar os cientistas a entender melhor como funciona o processo de envelhecimento.
A progeria é uma doença genética rara, que afeta crianças, levando a um envelhecimento prematuro (enrugamento da pele, embranquecimento e queda dos cabelos), além de osteoporose, insuficiências endócrinas e cardíacas e outras disfunções.
Em alguns casos, a criança não vive mais do que 15 anos.
A pesquisa, feita em conjunto pela Universidad de Oviedo, na Espanha, e pela Université de Marseille, na França, será publicada na próxima edição impressa da revista científica Nature.
'Estudo clínicio imediato'
Os pesquisadores verificaram que o uso combinado de drogas usadas para tratar doenças cardíacas, osteoporose e câncer reduziu significativamente o avanço da doença em roedores.
"Isto significa que, uma vez que são remédios já aprovados para outros usos em humanos, abre-se a possibilidade para um estudo clínico imediato", disse à BBC o especialista em biologia molecular Carlos López-Otín, responsável pelo estudo.
"Não sabemos que resultado (o tratamento) terá em humanos, mas ele oferece uma oportunidade para crianças que, em muitos casos, não poderiam passar da adolescência", disse López-Otín.
A progeria afeta uma em cada quatro milhões de pessoas no mundo e é causada pela mutação de um gene que leva ao acúmulo de uma proteína chamada "progerina" que desencadeia um processo de envelhecimento celular excessivamente rápido.
No entanto, o novo tratamento a base de estatina (remédio para controlar o nível de colesterol) e aminobisfosfonatos (usado no tratamento da osteoporose e tumores) deu bons resultados.
Comprovou-se que ratos que sofrem de progeria melhoraram o seu estado geral, recuperaram o seu peso corporal e aumentaram a sua longevidade de forma significativa.
"O que acontece com esse tipo de trabalhos é que também servem para extrair algumas respostas moleculares sobre o envelhecimento normal", explicou López-Otín.
"Evitar o envelhecimento é impossível porque é uma característica inerente à nossa natureza, mas a longevidade é plástica e pode ser modulada. Talvez no futuro seja possível estender um pouco a vida em humanos".
Por enquanto, a equipe analisa a relação entre o envelhecimento e a ação das células-mãe.
Já vinha se investigando o fato de que já algo que "apaga" a função das células-mãe na hora de renovar os tecidos.
Se confirmada, essa teoria significaria que não envelhecemos pelo uso contínuo que damos ao corpo ao longo de nossa vida, mas por uma espécie de mecanismo anti-câncer do organismo.
"As células-mãe não seriam imortais como alguns crêem e deixariam de atender à chamada pela renovação dos tecidos e finalmente o organismo envelheceria".


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Comentário:


Eu acho que a violência no mundo devia acabar...

Sinceramente, eu não vejo futuro com guerras e com destruição. Somos todos iguais e é incrivel como a mentalidade do ser humano leva tudo à violência!

Em vez de penssarem em destruição deveriam achar curas para doenças. Assim como os cientistas espanhóis que descobriram a cura para ratos. Afinal, os ratos também são seres vivos e merecem seu espaço entre nós...

"NÃO À VIOLÊNCIA" "SIM A VIDA! "


-> Grayce ♥





segunda-feira, 23 de junho de 2008

MANUEL FILHO


Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho (Recife, 19 de Abril de 1886Rio de Janeiro, 13 de Outubro de 1968) foi um poeta, crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor brasileiro.Considera-se que Bandeira faça parte da geração de 22 da literatura moderna brasileira, sendo seu poema Os Sapos o abre-alas da Semana de Arte Moderna de 1922. Juntamente com escritores como João Cabral de Melo Neto, Paulo Freire, Gilberto Freyre e José Condé, representa o que há de melhor na produção literária do estado de Pernambuco. Filho do engenheiro Manuel Carneiro de Sousa Bandeira e de sua esposa Francelina Ribeiro, era neto paterno de Antônio Herculano de Sousa Bandeira, advogado, professor da Faculdade de Direito do Recife e deputado geral na 12ª legislatura. Tendo dois tios reconhecidamente importantes, sendo um, João Carneiro de Sousa Bandeira, que foi advogado, professor de Direito e membro da Academia Brasileira de Letras e o outro, Antônio Herculano de Sousa Bandeira Filho, que era o irmão mais velho do engenheiro Sousa Bandeira e foi advogado, procurador da coroa, autor de expressiva obra jurídica e foi também Presidente da Províncias da Paraíba e de Mato Grosso.Seu avô materno era Antônio José da Costa Ribeiro, advogado e político, deputado geral na 12ª legislatura. Costa Ribeiro era o avô citado em Evocação do Recife. Sua casa na rua da União é referida no poema como "a casa de meu avô". No Rio de Janeiro, para onde viajou com a família, em função da profissão do pai, engenheiro civil do Ministério da Viação, estudou no Colégio Pedro II (Ginásio Nacional, como o chamaram os primeiros republicanos) foi aluno de Silva Ramos, de José Veríssimo e de João Ribeiro, e teve como condiscípulos Álvaro Ferdinando Sousa da Silveira, Antenor Nascentes, Castro Menezes, Lopes da Costa, Artur Moses.Em 1904 terminou o curso de Humanidades e foi para São Paulo, onde iniciou o curso de arquitectura na Escola Politécnica de São Paulo, que interrompeu por causa da tuberculose. Para se tratar buscou repouso em Campos do Jordão, Campanha e outras localidades de clima mais ameno. Com a ajuda do pai que reuniu todas as economias da família foi para Suíça, onde esteve no Sanatório de Clavadel.Manuel Bandeira faleceu no dia 13 de Outubro de1968 com hemorragia gástrica aos 82 anos de idade, no Rio de Janeiro, e foi sepultado no mausoléu da Academia Brasileira de Letras, no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro

Cresci e Agora: o que Vou Ser?

Edu sonha em ser médico, mas nem dinheiro para o cursinho tem. Já seu amigo Rogério só pensa em se divertir. Camila quer ser atriz, mas o pai é contra. Kátia, filha da socialite Yeda Maravilha, mesmo não se identificando com a vida da mãe, não pensa muito em estudar e trabalhar. A vida desses jovens está prestes a mudar.

William Shakespeare


William Shakespeare (Stratford-upon-Avon, 23 de Abril de 1564Stratford-upon-Avon, 23 de Abril de 1616)[1] foi um dramaturgo e poeta inglês, amplamente considerado como o maior dramaturgo da Língua inglesa e um dos mais influentes no mundo ocidental. Suas obras que permaneceram ao longo dos tempos consistem de 38 peças, 154 sonetos, dois poemas de narrativa longa, e várias outras poesias. Suas obras são mais atualizadas do que as de qualquer outro dramaturgo. Muitos de seus textos e temas, especialmente os do teatro, permaneceram vivos até aos nossos dias, sendo revisitados com freqüência pelo teatro, televisão, cinema e literatura. Entre suas obras é impossível não ressaltar Romeu e Julieta, que se tornou a história de amor por excelência e Hamlet, que possui uma das frases mais conhecidas da língua inglesa: To be or not to be: that's the question (Ser ou não ser, eis a questão).
É certo que muito pouco se sabe sobre a vida de William Shakespeare. Shakespeare nasceu e foi criado em Stratford-upon-Avon. Aos 18 anos, segundo alguns estudiosos, casou-se com
Anne Hathaway, que lhe concedeu três filhos: Susanna, e os gêmeos Hamnet e Judith Quiney. Entre os anos 1585 e 1592, William começou uma carreira bem-sucedida em Londres como ator, dramaturgo e proprietário da companhia de teatro Lord Chamberlain's Men, mais tarde conhecida como King's Men. Parece que ele reformou a Stratford em torno de 1613, morrendo três anos depois.
Há especulações sobre sua sexualidade, sobre suas convicções religiosas, e sobre a autoria de suas peças, pois há especulativas que na realidade ele pode nunca ter existido, isto é, talvez suas obras tenham sido compostas por outras pessoas. Essa última especulação é extensa e tem diversas suposições, desde a de que esses autores assinavam como William Shakespeare, escondendo sua identidade, até a de que William Shakespeare foi provavelmente um ator passando-se como o autor das obras, que na verdade eram compostas por outros dramaturgos.
Produziu suas obras mais famosas entre 1590 e 1613. Suas primeiras peças foram principalmente comédias e histórias, gêneros do qual ele refinou com sofisticação. Em seguida, escreveu principalmente tragédias até 1608, incluindo Hamlet, Rei lear e Macbeth, considerados alguns dos melhores exemplos do idioma inglês. Em sua última fase, escreveu tragicomédias e colaborou com outros dramaturgos. Shakespeare era um respeitado poeta e dramaturgo em sua época, mas sua reputação só chegou ao nível em que está hoje a partir do século 19. O
Romantismo, em particular, aclamou a genialidade de Shakespeare.
A maioria das informações que se fazem acerca de William Shakespeare são meras especulações derivadas de estudos, leituras, interpretações, pontos de vistas, hipóteses, lógicas. A única coisa que se tem certeza absoluta é que as peças atribuídas a Shakespeare marcaram praticamente todos os séculos seguintes, começando pelo tempo em que viveu.

Hamlet





Autor: Willian Shakespeare


Hamlet é uma das peças de teatro mais famosas de Shakespeare. Foi escrita entre 1600 e 1602 e impressa pela primeira vez em 1603. Para Hamlet a existência tornara-se insuportável desde que o espectro do seu pai recentemente morto apareceu-lhe numa noite assombrada no alto da torre do castelo. O fantasma, tétrico, reclamava desforra. Contou ao filho que um crime ignominioso o vitimara. Seu próprio irmão, o rei Cláudio, o matara. Atordoou-se o príncipe. Seu lar abrigava a traição e a maldade! A serpente acoitara-se na sua própria família. O mundo era injusto. O assassino, seu tio, não só usurpara o trono como arrastara sua mãe, a rainha Gertrudes, para um casamento feito às pressas, onde, suprema ignomia, serviram-se ;-os manjares; que, um pouco antes, ainda mal esfriados, tinham sido oferecidos -;na refeição fúnebre. Algo deveria ser feito. Faltava porém a Hamlet o talento para a ação. O máximo que conseguiu de imediato, além de aferrar-se ao luto e ao mau humor, foi entregar-se especulativamente à vingança. A Mais bem sucedida da História Hamlet é certamente a mais bem-sucedida história de vingança levada aos palcos. Ela, desde o início, coloca o público ao lado do jovem príncipe porque o ato da vingança, que Francis Bacon definiu como uma - forma selvagem de fazer justiça, sempre seduziu o a todos. Hamlet sente-se pois um reparador de uma injustiça, um homem com uma missão. A ela irá dedicar todos os momentos da sua vida, mesmo que tenha que sacrificar seu amor por Ofélia e ainda ter que tirar a vida de outras pessoas. Talvez seja essa obsessão, essa monomania que toma conta dele desde as primeiras cenas do primeiro ato, que eletrize os espectadores e faça com que eles literalmente bebam todas as palavras do príncipe vingador -; Hamlet é o personagem que mais fala na obra de Shakespeare, recita 1.507 linhas.

Luiz de Camões




Luís Vaz de Camões (Data de nascimento: provavelmente entre 1517 e 1524 — Data de falecimento: 10 de Junho de 1580) é frequentemente considerado como o maior poeta de língua Portuguesa e dos maiores da Humanidade. O seu génio é comparável ao de Virgílio, Dante, Cervantes ou Shakespeare. Das suas obras, a epopéia Os Lusíadas é a mais significativa.


Desconhece-se a data e o local onde terá nascido Camões. Admite-se que nasceu entre 1517 e 1525. A sua família é de origem galega que se fixou na cidade de Chaves e mais tarde terá ido para Coimbra e para Lisboa, lugares que reinvidicam ser o local de seu nascimento. Frequentemente fala-se também em Alenquer mas isto deve-se a uma má interpretação de um dos seus sonetos, onde Camões escreveu "[…] / Criou-me Portugal na verde e cara / pátria minha Alenquer […]". Esta frase isolada e a escrita do soneto na primeira pessoa levam as pessoas a pensarem que é Camões a falar de si. Mas a leitura atenta e completa do soneto permite concluir que os factos aí presentes não se associam à vida de Camões. Camões escreveu o soneto como se fosse um individuo, provavelmente um conhecido seu, que já teria morrido com menos de 25 anos de idade, longe da pátria, tendo como sepultura o mar.
O pai de Camões foi Simão Vaz de Camões e mãe Ana de Sá e Macedo. Por via paterna, Camões seria trineto do trovador galego Vasco Pires de Camões, e por via materna, aparentado com o navegador Vasco da Gama.
Entre 1542 e 1545, viveu em Lisboa, trocando os estudos pelo ambiente da corte de D. João III, conquistando fama de poeta e feitio altivo.

Os Lusiadas

Os Lusíadas é uma obra poética escrita por Luiz vas de Camões, considerada a epopeia portuguesa por excelência. Provavelmente concluída em 1556, foi publicada pela primeira vez em 1572 no periodo literário do classicismo, três anos após o regresso do autor do Oriente.
A obra é composta de dez cantos, 1102 estrofes que são oitavas descasílabas, sujeitas ao esquema rímico fixo AB AB AB CC – oitava rima camoniana. A acção central é a descoberta do caminho marítimo para a Indias por Vasco da Gama, à volta da qual se vão descrevendo outros episódios da história de Portugal, glorificando o povo português.


Publicado em 1572, Os lusíadas é considerado o maior poema épico da língua portuguesa.
Constituído de dez cantos. Canto é a maior unidade de composição da epopéia, estando para esse gênero como o capítulo está para o romance.
Os lusíadas somam 1102 estrofes, em oitava-rima [ABABABCC].
Ao todo, são 8816 versos decassílabos.

Título:
Lusíadas - significa 'Lusitanos', ou seja, são os próprios lusos, em sua alma como em sua ação.

Herói:
O herói de Os lusíadas não é Vasco da Gama, mas sim todo povo português [do qual Vasco da Gama é digno representante].

Tema:
Camões cantará as conquistas de Portugal, as glórias dos navegadores, os reis do passado; em outras palavras, a história de Portugal.

Ação:
a ação histórica- a viagem de Vasco da Gama, onde são também apresentados fatos importantes da história de Portugal;a ação mitológica- a luta entre Vênus [protetora dos portugueses] e Baco [adversário desses navegantes].